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terça-feira, 3 de maio de 2016

WhatsApp consegue desbloqueio do serviço na Justiça

O WhatsApp conseguiu derrubar o bloqueio do aplicativo, determinado pela Justiça de Lagartos (SE). As operadoras serão informadas nas próximas horas sobre o retorno do serviço. A empresa teria pedido a reconsideração do Tribunal de Justiça do Serviço nesta madrugada. A decisão favorável é do relator no tribunal, desembargador Osório de Araújo Ramos Filho. 


A manutenção do bloqueio havia sido determinada pelo desembargador plantonista, Cezário Siqueira Neto, que negou a liminar do mandado de segurança impetrado pelo WhatsApp na última segunda-feira. 

O restabelecimento do serviço dependerá de cada operadora. Na última vez que o WhatsApp ficou bloqueado, em dezembro de 2015, em média o serviço foi restabelecido em três horas. 

Por volta das 12h desta terça-feira, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) havia ingressado com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular decisão da Justiça que bloqueou o WhatsApp por 72 horas. Na ação, ele argumentava que a decisão judicial fere o direito da livre comunicação.  

O aplicativo estava fora do ar desde as 14h de segunda-feira. Em sua página no Facebook, o deputado refere-se à ação, pedindo a anulação da Justiça que bloqueou o aplicativo nesta segunda-feira. 

Nesta segunda-feira também, o próprio WhatssApp havia entrado com recuso contra a decisão da Justiça de Sergipe que determinou o bloqueio do serviço em todo o país. 

Em entrevista, o diretor global de comunicação do WhatsApp, Matt Steinfeld, afirmava que o objetivo era colocar o serviço no ar antes do prazo do bloqueio, que terminaria às 14h da próxima quinta-feira. 
 
HACKERS Na segunda-feira, o grupo de hackers Anonymous Brasil anunciou que manteria fora do ar o site do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), de onde partiu a decisão de suspender o funcionamento do aplicativo de troca de mensagens. "Se o WhatsApp ficará bloqueado por 72 horas, assim será também então com o site do Tribunal de Justiça de Sergipe, em forma de protesto", diz mensagem publicada na página do grupo, no Facebook.

Até as 15h desta terça-feira, o site continuava inacessível, mas de acordo com o Tribunal, por problemas técnicos.
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