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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Agentes da PF se infiltraram em grupos de WhatsApp e Telegram de célula terrorista no Brasil

Agentes da Polícia Federal se infiltraram em grupos de WhatsApp e Telegram usados pela célula do Estado Islâmico desarticulada pela operação Hashtag, deflagrada hoje de manhã. Foi desta maneira que os policiais tiveram acesso às mensagens do grupo. Pelos aplicativos, os integrantes comemoravam atentados terroristas e se preparavam para ações durante a Olimpíada.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes foi questionado sobre como foi possível monitorar as conversas do grupo por meio do WhatsApp, na medida em que o aplicativo usa criptografia para inviabilizar o acesso às mensagens dos usuários. Na última terça-feira, a Justiça do Rio determinou o bloqueio do WhatsApp justamente por conta da recusa da empresa em cumprir determinação judicial. O ministro se recusou a responder como a investigação foi feita.
— Várias mensagens mostram a degradação dessas pessoas, comemorando o atentado em Orlando e em Nice, comentando o atentado anterior que ocorreu na França, postando e circulando entre eles as execuções que foram relizadas pelo Estado Islâmico — informou o ministro.
Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária pela Justiça Federal do Paraná. Segundo nota do juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba, informações obtidas a partir da quebra de sigilo telefônico dos integrantes “revelaram indícios de que os investigados preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos”.
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